Como a
leitura e a escrita surgiram em minha vida
Lembro-me que antes de ingressar na
pré-escola já tinha muito interesse em aprender a ler e como sou filha de
professora, minha mãe comprou uma losinha onde todos os dias passava uma
atividade. Resultado, aos seis anos, quando entrei no pré já estava alfabetizada. Sabia tudo que a professora ia ensinar e até
escrevia com letra cursiva. No meio do ano letivo a professora chamou minha mãe
e disse que eu acompanharia muito bem a turma do ano seguinte, foi então
comecei a frequentar a 1ª série.
Todavia não foi uma boa experiência, chorei
duas semanas inteiras e não queria mais ir pra escola, tinha medo da nova
professora que gritava muito e colocava as crianças de castigo em pé atrás da
porta. Que martírio!!! Como não me adaptei retornei para o pré.
Em casa minha mãe sempre estimulou minha
leitura, tinha muitos livrinhos e assinatura da revista a turma da Monica, eu
devorava as histórias em quadrinhos toda semana quando chegava um novo exemplar
da revista.
Não me lembro de ter lido algum livro pedido
pela professora até o 1º colegial, na escola eu lia, porque tinha uma
biblioteca maravilhosa que me deixava fascinada, mas não me lembro de
professores incentivando esse hábito.
O primeiro livro que uma professora pediu
como leitura obrigatória foi "Revolução em mim" da Márcia Kupstas no
ensino médio, quando a ela disse que teríamos que comprar o livro para ler,
todo mundo fez cara feia, porém, depois da leitura deste e discussão em sala de
aula, tudo que a professora pedia para lermos, fazíamos com muito gosto, pois esperávamos
sempre que a leitura seria tão fascinante quanto a do primeiro livro.
Até hoje, leio muito e devo agradecimentos a
minha mãe por incentivar essa prática desde muito cedo.
Ah, já ia me esquecendo de mencionar, que
quando um livro me encanta fico até sem dormir pra terminar logo e descobrir o
final da história.
By Gleice Kelly
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