quinta-feira, 6 de junho de 2013


 
Como a leitura e a escrita surgiram em minha vida
Lembro-me que antes de ingressar na pré-escola já tinha muito interesse em aprender a ler e como sou filha de professora, minha mãe comprou uma losinha onde todos os dias passava uma atividade. Resultado, aos seis anos, quando entrei no pré já estava alfabetizada.  Sabia tudo que a professora ia ensinar e até escrevia com letra cursiva. No meio do ano letivo a professora chamou minha mãe e disse que eu acompanharia muito bem a turma do ano seguinte, foi então comecei a frequentar a 1ª série.
Todavia não foi uma boa experiência, chorei duas semanas inteiras e não queria mais ir pra escola, tinha medo da nova professora que gritava muito e colocava as crianças de castigo em pé atrás da porta. Que martírio!!! Como não me adaptei retornei para o pré.
Em casa minha mãe sempre estimulou minha leitura, tinha muitos livrinhos e assinatura da revista a turma da Monica, eu devorava as histórias em quadrinhos toda semana quando chegava um novo exemplar da revista.
Não me lembro de ter lido algum livro pedido pela professora até o 1º colegial, na escola eu lia, porque tinha uma biblioteca maravilhosa que me deixava fascinada, mas não me lembro de professores incentivando esse hábito.
O primeiro livro que uma professora pediu como leitura obrigatória foi "Revolução em mim" da Márcia Kupstas no ensino médio, quando a ela disse que teríamos que comprar o livro para ler, todo mundo fez cara feia, porém, depois da leitura deste e discussão em sala de aula, tudo que a professora pedia para lermos, fazíamos com muito gosto, pois esperávamos sempre que a leitura seria tão fascinante quanto a do primeiro livro.
Até hoje, leio muito e devo agradecimentos a minha mãe por incentivar essa prática desde muito cedo.
Ah, já ia me esquecendo de mencionar, que quando um livro me encanta fico até sem dormir pra terminar logo e descobrir o final da história.
By Gleice Kelly

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